Eduardo Bonnuncielli

Atenas, Ilhas Gregas e Éfeso - Turquia

Patmos é uma pequena ilha grega localizada no Mar Egeu, a 55 km da costa sudoeste da Turquia. A ilha é mundialmente conhecida como “Ilha Sagrada”. Ela ficou famosa por ser o local onde o apóstolo João foi exilado e escreveu o livro da Bíblia “Apocalipse”. Segundo a tradição, João teria recebido a revelação para escrever o livro na caverna do Apocalipse em Patmos. Em Patmos, encontra-se o Mosteiro de São João o Teólogo, é um mosteiro ortodoxo.  A história desse mosteiro remonta a 1088, quando o imperador bizantino Aleixo I Comneno concedeu a ilha de Patmos ao soldado pastor João Cristódulo. A biblioteca do mosteiro abriga 330 manuscritos raros, incluindo 82 do Novo Testamento.

Creta é a maior e mais populosa ilha da Grécia. Situada no sul do mar Egeu, é a quinta maior ilha do Mediterrâneo e a segunda maior do Mediterrâneo Oriental. Creta tem uma rica história e é conhecida por sua cultura, música e poesia. Foi nessa ilha que floresceu a Civilização Minoica, considerada a mais antiga civilização registrada na Europa, existindo entre os primeiros séculos do 3º milênio a.C. e meados do 2º milênio a.C. Segundo a mitologia grega, foi ali que cresceu Zeus e que viveu o Minotauro. De acordo com a lenda, o Minotauro nasceu da união entre a rainha Pasífae e um touro branco, presenteado pelo deus Poseidon. O rei Minos, pai de Pasífae, deveria ter sacrificado o touro, mas ficou encantado com sua beleza e o poupou. Como punição, Poseidon amaldiçoou Minos, e o resultado dessa união foi o nascimento do Minotauro. O monstro foi aprisionado no labirinto construído por Dédalo, arquiteto grego, em Cnossos, na ilha de Creta. A cada ano, sete homens e ste mulheres atenienses  eram enviadas ao labirinto como tributo, até que o herói Teseu, com a ajuda de Ariadne, enfrentou o Minotauro e conseguiu sair do labirinto usando um fio de lã como guia.

A Casa da Virgem Maria é um santuário católico e muçulmano localizado no monte Koressos (monte Rouxinol), próximo da cidade de Éfeso. A casa foi descoberta no século XIX através da descrição obtida pelas visões da beata Ana Catarina Emmerich (1774-1824), uma freira católica, que foi publicada como um livro por Clemens Brentano após sua morte. Os peregrinos cristãos visitam a casa com base na crença de que Maria foi levada para essa casa de pedra por São João e ali viveram até a Assunção de Maria (de acordo com a doutrina católica) ou até a Dormição (de acordo com a doutrina ortodoxa). A Casa de Maria também é venerada pelos muçulmanos.

Éfeso foi uma cidade grega antiga na costa de Jônia, localizada a três quilômetros a sudoeste de Selçuk, na província de Esmirna, Turquia. Sua história remonta ao século X a.C., quando foi construída no local da antiga capital de Arzaua por colonos gregos jônicos. Durante a era grega clássica, Éfeso foi uma das doze cidades da Liga Jônica. No entanto, sua verdadeira ascensão ocorreu após cair sob o controle da República Romana em 129 a.C. Durante o período romano, Éfeso se tornou uma das cidades mais importantes do Império Romano, sendo a segunda maior cidade do império, atrás apenas de Roma. Com uma população de 250.000 habitantes no século I a.C., Éfeso também foi a segunda maior cidade do mundo na época.

A Acrópole de Atenas é a mais conhecida e importante acrópole grega. É uma colina rochosa de topo plano que se ergue a cerca de 165 metros acima do nível da cidade, em Atenas, capital da Grécia. Também é conhecida como Cecropia em homenagem ao lendário homem cobra, Cecrops, rei de Atenas. A Acrópole de Atenas foi construída por volta de 450 a.C., sob a administração do célebre estadista Péricles, que coordenou a construção de um dos mais importantes edifícios. Foi dedicada a Atena, deusa padroeira da cidade. A maior parte das estruturas da Acrópole de Atenas está em ruínas.

Santorini está situada no mar Egeu e é famosa por suas erupções vulcânicas, que deram origem a uma paisagem deslumbrante. Suas praias de água morna, caldeiras vulcânicas e vistas panorâmicas tornam a ilha um destino imperdível para os viajantes.

Eduardo Bonnuncielli

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